Que vibração, que sintonia, que encaixe, será carência? Ou será vontade? Sei lá... Só sei que quero e devo deixar fluir, correr feito um rio que nasce lindamente, cristalino, e que só acabará lá, bem longe, onde nossos olhos ainda não podem ver, e que não vejam tão cedo, ou que nunca vejam. Não, definitivamente não gosto de finais, acho que é por isso que tenho medo dos começos, acho que, também, é por isso que, dificilmente, assisto filmes, e, quase sempre, deixo livros por acabar.
Se hoje tenho o direito de pedir algo, peço que comece comigo, e não olhe para o fim do rio, que não acabe o livro, que não assista a filmes, que fique aqui, agora, na eternidade desse momento, comigo.
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